Não sei porque gosto de imagens de barcos, quando perceber o que me faz adorá-las publico um post sobre isso. Não sei se é a mística que os barcos afundados emanam, ou se é porque quase dei o meu primeiro beijo num barco. E toda a gente sabe não é? A antecipação é sempre a melhor parte. É como dizer que durante uma caçada a perseguição é melhor do que o abate da presa (tenho a certeza de que disse o ditado de forma errada). O Titanic só é belo porque se afundou e com isso prendeu histórias (provavelmente bem mais interessantes do que a do duo Jack & Rose). E depois há aquela canção da Amália, de que eu tanto gosto, em que ela espera, provavelmente para sempre, pelo seu amado pescador perdido no mar. É bastante tocante, comovente até. Não percebo porque a nossa geração a deixa “morrer” ou cair no ridículo, não gosto disso. Ah, e não foram os barcos que nos fizeram descobrir meio mundo?
E daí talvez já saiba porque é que gosto tanto de barcos.
“Vi depois, numa rocha, uma cruz,
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas
Dizem as velhas da praia, que não voltas:
São loucas! São loucas!
Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir,
Pois tudo, em meu redor,
Me diz qu'estás sempre comigo."
(Excerto de "Barco negro", canção de Amália Rodrigues)
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:).
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