Ainda não sei bem como, ou porque, mas
parece que andei meses a fio com o cérebro a escorrer-me pelas
orelhas abaixo. É que nem dei conta dos
neurónios a cair. Simplesmente foram-se. Estava a fazer chá e
acho que o temperei com eles (daí o sabor azedo). E assim,
misturados com bolachas de água e sal, reintroduzi-os novamente no
organismo. Tornaram-se no petisco do dia que a corrente sanguínea
decidiu levar a dar uma volta. E onde foram eles parar? E logo num
respeitável aglomerado?
Exactamente.
Ao coração, que (coitado) não sabe o
que fazer deles. Atrapalhado, não tem outro remédio senão começar a bombeá-los ao acaso enquanto tenta adivinhar
onde raios é que é suposto aquela semi-suculenta (pois o coração
por vezes julga-se canibal) massa pertencer.
3 comments:
lembra-me este verso (o último. o restante só lá está para enquadrar):
But it was only fantasy.
The wall was too high,
As you can see.
No matter how he tried,
He could not break free.
And the worms ate into his brain.
Ena, fazer-te lembrar de pink floyd é altamente :D
ei....que awesome.aye!
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