Ando há uma semana inteira a tentar ler o primeiro livro de uma saga de fantasia chamada Wheel of Time. As primeiras três paginas são excelentes mas arranjo sempre outra coisa qualquer para fazer em vez de continuar a ler o livro. Se calhar é tão bom que eu estou é a tentar prolongar o prazer.
Por falar em prazer.
No outro dia tive um sonho mesmo épico, misturava a época vitoriana com Lord of the rings (todos os homens eram parecidos com o Aragorn) mas sem magia e sem anéis e o ponto de encontro de todas as personagens era em cima de uma ponte enorme. Ah, e por baixo da dita ponte passavam gôndolas. Gostava de me lembrar do enredo. Deixei de apontar os meus sonhos em papel há alguns anos atrás mas hoje parece-me um bom dia para retomar esse hábito.
A parte deprimente de apontar os sonhos logo ao acordar é que, na altura em que os estamos a escrever eles parecem qualquer coisa do outro mundo mas depois, quando já estamos completamente acordados e os decidimos reler, pensamos: “foda-se, isto não faz sentido nenhum”.
Ou sai algo do género:
E ele, sem olhar para trás, sem querer enfrentar mais lágrimas e despedidas, endureceu o que lhe restava do que em tempos chamou de coração, enterrou o chapéu até às orelhas e cavalgou em busca de vingança numa terra sei lei.
What's this shit?
Passei o dia a pensar em cowboys e em timidez cibernética.
Hum. Cowboys...
Spike Spiegel?
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