Sunday, December 23, 2012
Friday, December 21, 2012
Monday, December 17, 2012
Mais uma
E desta nem tinha ouvido falar.
Uma Branca de Neve toureira.
Porque sim.
Uma Branca de Neve toureira.
Porque sim.
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Wtf
Thursday, December 13, 2012
Ah, Dezembro.
As coisas já foram melhores e algumas vezes piores. Quando se está sozinho, realmente sozinho, por momentos atacam as vertigens. Depois segue-se o sacana do pânico e fica-se indefeso porque as realizações, mesmo as recorrentes, nunca se afundam fundo o suficiente. Andam à deriva na sopa de puzzles mentais. Aqueles que nunca se completam. Depois procuramos a todo o custo edificar laços, criar uma família atrás de uma outra que já falhou, com pessoas que na realidade não nos são nada. E aí dá-se tudo o que se tem, tudo de bom, e como se dá o bom estranha-se o mal dos outros, que está presente, ainda que em diferentes quantidades, em todos nós.
Por fim, quando se deu tudo o que se tinha de bom, fica-se com tudo o que se tinha de mau e é aí que a solidão, como uma doença oportunista, ataca novamente só que desta vez já se chega a nós com um sabor mais ressesso.
Por fim, quando se deu tudo o que se tinha de bom, fica-se com tudo o que se tinha de mau e é aí que a solidão, como uma doença oportunista, ataca novamente só que desta vez já se chega a nós com um sabor mais ressesso.
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Wednesday, December 12, 2012
Tuesday, December 11, 2012
Monday, December 10, 2012
inactividade
Ando tão caseira que em breve uso este blog para publicar
receitas.
Meh
Ponham ketchup em tudo o que fazem. E é isso.
E depois só ouço a minha mãe a dizer, aquela voz ténue ao
fundo do túnel (que pode ser ou não baseada em coisas que realmente foram ditas):
Eu com a tua idade já tinha tido o teu
irmão e tricotava cachecóis com os pés enquanto lhe mudava as fraldas. O
que é estranho porque nessa altura o meu irmão devia ter o quê? 6 anos?
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Saturday, December 8, 2012
Thursday, November 29, 2012
Wednesday, November 28, 2012
BEDLAM
Do escritor de Infinite Vacation e do artista de Green Wake.
Yeah baby.
(Perfeito para esta época (quase) natalícia.)
Yeah baby.
Issue #1 |
A arte do Sr. Riley Rossmo |
Madder Red - Gosto especialmente da máscara.
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Tuesday, November 27, 2012
Saturday, November 24, 2012
Thursday, November 15, 2012
I told you when I came I was a stranger
And then sweeping up the jokers that he left behind
You find he did not leave you very much
Not even laughter
You find he did not leave you very much
Not even laughter
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Monday, October 22, 2012
Marketing
- Hey!
- Hey…
- Para onde vais apanhar o comboio hoje?
- Para 1900.
- O quê? Outra vez? Conheceste lá alguém?
- Sim e não.
- Ou é uma coisa ou é outra.
- Sim
porque já o vi e Não porque ainda não
lhe falei.
- Lá estás tu com tecnicidades.
E,
dito isto, o homem baixo e sisudo saltou do parapeito de uma janela alta e
ferrugenta. Na janela ao lado, igualmente ferrugenta e alta estava a mulher que
pretendia apanhar o comboio para 1900. Atenta e com os olhos semicerrados
devido ao excesso de vapor expelido pelas chaminés das locomotivas que não
paravam de passar, esta forçava a vista por detrás dos óculos de metal para conseguir
identificar qual a carruagem pretendida. Os comboios passavam rapidamente e
todos eles tinham várias aberturas no tecto e junto destas estavam inscritas de
forma elaborada e dourada as décadas para as quais abriam caminho. A mulher
puxou o elástico dos óculos para os ajeitar melhor à cara e, enquanto ajeitava
também o corpete e inspirava fundo, saltou.
E enquanto caía, apenas se lembrava
de pensar, pela centésima vez: Devia ter
apanhado o zepelim.
E o que ela pensou muitas outras também
pensam. Viaje confortavelmente de zepelim,
onde apenas tem de subir uma elegante escadaria de cobre e sentar-se no lugar
que as nossas hospedeiras lhe indicarem. O seu romance não tem de ser
conturbado para ser memorável.
Air Zeppelin
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Monday, September 17, 2012
A Pirâmide
A Pirâmide
revelou-se para mim como um livro severo,
escrito de uma forma elegante e sentida que não consegui fechar enquanto não
acabei de o ler.
Somos instantaneamente confrontados com Oliver, a personagem central
d’ A Pirâmide, um jovem de 18 anos
cheio de desejos e poucas certezas. Delicado, involuntariamente snob, honestamente
simples, por vezes até cruel e ridículo mas sempre autêntico. Apesar da base do
enredo ser fortemente jovial (pois as personagens principais são adolescentes) nem
por isso este é menos profundo, muito pelo contrário pois, ao mesmo tempo que é
retratado o dia-a-dia de uma cidade pequena e mesquinha (mas não mais mesquinha
que qualquer outra cidade pequena) acompanha também as vidas e complexidades
das pessoas que a povoam. O mundo dos adultos é revelado da forma mais crude e romântica
aos olhos de Oliver e o estilo de escrita
do autor acompanha essas mesmas revelações de uma maneira harmoniosa e inteligível.
Autobiográfica e poética, A Pirâmide relata o desabrochar de Oliver (Golding) para a vida adulta, a descoberta do sexo, da
intimidade, e acompanha o próprio crescente entendimento do autor perante a sociedade que o rodeia. É uma simples e bonita viagem.
Foi o primeiro e único livro que li de William Golding.
(Parece
que o próximo da lista é O Senhor da Moscas.)
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William Golding
desnecessariamente complexo
I can't believe life's so complex, when i just wanna' sit here and watch you undress
Saturday, September 15, 2012
Monday, June 18, 2012
Sunday, June 17, 2012
Vou por a minhã mãe a ler o meu blog
Há dois dias que ando cheia de dores de cabeça. Como me convenço que "isto passa já", não tenho tomado medidas decentes para
fazer com que elas parem de uma vez por todas. (Já sei mãe, é da "ruindade")
Mas ok, vamos lá tornar-nos (ainda mais) íntimos:
Para amenizar a situação tenho ouvido a Fisherman blues tocar mentalmente enquanto vou
na rua e esta canção, como me faz sentir bem cá dentro, é acompanhada por um
sorriso de orelha a orelha. Devia tapar
a boca para as pessoas não acharem que sou uma doida varrida. É que o Porto é pequeno.
Mas esta é claramente uma música digna de ser ouvida várias
vezes. E como a minha simplicidade às vezes atinge um grau verdadeiramente elevado já cheguei a estar tão bêbada que julgo que passei cerca de duas horas a ouvi-la em
repeat (mas podem ter sido só 15 minutos). Estraguei a melodia toda com parvoíces
e a rir-me da minha própria idiotice. Alguém tinha de o fazer.
Mas ok, vamos lá tornar-nos (ainda mais) íntimos:
Ontem completei 27 anos (eh lah, é desta que sou “uma
mulher-feita” mãe?). Parece que, de acordo com alguns pontos de vista pouco lógicos, atingi uma boa idade para se morrer. Contudo,
confesso que só se o fim do mundo se fizer sentir no dia 21 de Dezembro é que
me deixo ir como uma rockstar wannabe.
Neste momento o objectivo da minha vida é chegar aos 90 e sentir-me como se tivesse 70.
Neste momento o objectivo da minha vida é chegar aos 90 e sentir-me como se tivesse 70.
Saturday, June 16, 2012
Monday, May 14, 2012
Sunday, May 13, 2012
wtf is wrong with me?
É Domingo, são 7 da tarde, lá fora o sol ainda brilha e eu estou aqui no sofá da sala a ver o Thor na televisão.
E é que nem é o Thor com o Chris Hemsworth, é mesmo o do SyFy.
Oh. Meu. Deus.
Isto nem série B é, deve ser mesmo Z.
Xau aí pessoal, vou ver a luz do dia.
E é que nem é o Thor com o Chris Hemsworth, é mesmo o do SyFy.
Oh. Meu. Deus.
Isto nem série B é, deve ser mesmo Z.
Xau aí pessoal, vou ver a luz do dia.
Tuesday, May 8, 2012
Sunday, May 6, 2012
Friday, May 4, 2012
God Bless America
Este filme não é para ser visto como
uma lição de moral mas é um forte pontapé nos tomates na
moralidade perdida de muita gente e no entretenimento barato que nos
é diariamente “impingido”. O filme é dirigido à sociedade
americana mas sinceramente aplica-se também à nossa (e a muitas
outras).
Desligamos o cérebro e rimo-nos deste ou daquele reality show e no dia seguinte esse é o tema dominante das conversas. Ah e claro que se não achamos piada à coisa somos ridicularizados porque nos "julgamos bons de mais para ver certo tipo de entretenimento". A glorificação da decadência da nossa sociedade nunca esteve tão em voga e sinceramente o God Bless America não podia retratar melhor essa faceta que muita gente teima em não assumir como sendo na realidade nefasta.
Desligamos o cérebro e rimo-nos deste ou daquele reality show e no dia seguinte esse é o tema dominante das conversas. Ah e claro que se não achamos piada à coisa somos ridicularizados porque nos "julgamos bons de mais para ver certo tipo de entretenimento". A glorificação da decadência da nossa sociedade nunca esteve tão em voga e sinceramente o God Bless America não podia retratar melhor essa faceta que muita gente teima em não assumir como sendo na realidade nefasta.
Este é um filme inteligente que, além de
estar bem escrito, também tem tiroteios, explosões e o pessoal que
faz barulho no cinema é merecidamente assassinado. Essa parte soube-me mesmo bem (vá-se
lá saber porquê).
Eis o trailer:
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Friday, April 20, 2012
Saturday, April 14, 2012
Perdi a cabeça
Ainda não sei bem como, ou porque, mas
parece que andei meses a fio com o cérebro a escorrer-me pelas
orelhas abaixo. É que nem dei conta dos
neurónios a cair. Simplesmente foram-se. Estava a fazer chá e
acho que o temperei com eles (daí o sabor azedo). E assim,
misturados com bolachas de água e sal, reintroduzi-os novamente no
organismo. Tornaram-se no petisco do dia que a corrente sanguínea
decidiu levar a dar uma volta. E onde foram eles parar? E logo num
respeitável aglomerado?
Exactamente.
Ao coração, que (coitado) não sabe o
que fazer deles. Atrapalhado, não tem outro remédio senão começar a bombeá-los ao acaso enquanto tenta adivinhar
onde raios é que é suposto aquela semi-suculenta (pois o coração
por vezes julga-se canibal) massa pertencer.
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Só porque sim
Tuesday, April 10, 2012
Saturday, April 7, 2012
Rascunho (ou tpc)
Ela pega no batom cinzento e pinta os lábios. Completamente indistintos do resto da sua pessoa e imperceptíveis a olho nu. Ahh, mas ela gostava do gesto, daquele pequeno e imprescindível ritual. E, satisfeita com o seu aspecto cinzento, ela sai de casa e funde-se com o resto do mundo. Engolida pelos edifícios e cravada no chão das ruas a Sombra caminha, inconsciente da sua inconsciência e satisfeita em tornar-se uma só com as outras sombras. A simplicidade de uma comunhão com o único mundo que alguma vez conheceu preenche-a. Porque não precisa de mais, porque não sabe de mais. Tudo o que tem lhe chega. Não anseia por aquilo que não consegue percepcionar. Assim, ela não tem noção da importância de cores que não vê.
Nada é mais real do que a sua secretária cinzenta que se une na perfeição com os seus braços enquanto escreve em folhas que não consegue ler. Imersa num mundo cheio de diferentes tonalidades da mesma cor ela sente-se satisfeita com as escolhas que acredita ter tomado.
Mas, por vezes, quando desaparece ou se torna imperceptível no negro que a apaga, a Sombra treme e movimenta-se sem ser vista. Busca-se a si própria sem nunca ser bem sucedida em se encontrar. Então resigna-se no que sabe. No seu limitado conhecimento do mundo dependente de luz e formas para existir. E quando a luz a reaviva novamente, ela renasce nos seus limitados contornos e continua os seus afazeres, completamente inconsciente de que a vida que vive não lhe pertence.
Na sua simplicidade não sabe que não passa de uma sombra no mundo das sombras.
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Só porque sim
De modo nenhum
Porque a minha adoração não é completa, ou sequer coerente, por vezes vejo-me forçada a limitar-me ao tão desvalorizado silêncio. Assim, quando tento realmente falar, não tenho as palavras comigo. Sinto a sensação de insuficiência a abalar todos os meus frágeis alicerces e cinjo-me à merecida crueldade proeminente na visão dele e dos outros. Então penso “tenho de me ir embora” mas a falta de concentração mantém-me presa ao mesmo sítio. Distraio-me com facilidade. É irremediável, está tudo perdido, há sempre alguém com uma adoração mais palpável que a minha. Vou-me sentindo a envelhecer a cada dia que passa, o coração vai ficando mais fraco e incapaz e é em vão que tento procurar o caminho de volta. Mas sou (por vezes) teimosa, então, enquanto a carcaça existir eu tento inventar palavras mágicas ou rituais que a possam reavivar. E lá penso (mais uma vez) "Quem sabe, não é?"
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Wednesday, March 21, 2012
I used to be a king alone
Feliz início de Primavera.
(Este Inverno pareceu-me excessivamente longo.)
(Este Inverno pareceu-me excessivamente longo.)
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Tuesday, March 20, 2012
Mais uma noite daquelas
Hoje senti urgência em escrever. Vou tentar apressar-me antes que ela desapareça. Escrever já não me acalma como devia, mas aqui vai:
- Queres ir beber um copo? -
Pergunto eu enquanto escovo o cabelo em frente ao espelho.
Enfadado e meio ébrio, ele returque
irritado.
- Já viste como é que eu estou?
Queres dar cabo de mim?
- Sim. É esse o meu objectivo.
Veste as calças e vamos. Gosto de te ver a conduzir bêbado.
E ele ri-se, com aquele sorriso
trocista que tanto o caracteriza. Nunca falha em me acelerar o
coração. Maldito.
- Como queiras. E ainda não estou
exactamente bêbado.
- Eu sei que não.
Mas conduz como um louco, o que vale é
que a distância a percorrer é curta. Escolho propositadamente a
mesa mais longe do bar e quando ele chega ao fim do primeiro copo de whisky peço logo para que lhe tragam um segundo. Começa finalmente a falar
enquanto enrola o primeiro dos últimos cigarros da noite, tem cismado com Sartre e eu gosto de o ouvir. Diz-me que gostou
especialmente d”A Nausea” e debaixo daquelas luzes amareladas eu
gosto especialmente dele. Mas nunca li Sartre, nem quero ler, senão
ele não teria tanto para dizer nem eu tanto para ouvir. Rejuvenesce
quando fala do que gosta e a ternura que isso me suscita é demasiado
forte para ser contida por isso toco-lhe no joelho. Vou-me sentindo
mais segura à medida que a noite avança. A timidez vai sendo
disfarçada e escondida e aos poucos vamos ficando mais próximos um do outro.
E assim ele vai-me parecendo menos um gigante e mais apenas um homem. Levo-o para casa, deito-o na cama e ele abraça-se a mim. Só quando está bêbado é que me abraça com força.
- Sabes, é difícil fazer-te feliz. Mas eu estou a tentar, tu sabes que estou a tentar não sabes? E estou disposto a continuar a tentar.
Então deixo-o adormecer, sem me conseguir mexer debaixo do peso dos braços e pernas dele. Lá acabo por o conseguir beijar enquanto me rio silenciosamente daquela expressão de inocente perdido que ele exibe sempre que adormece.
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Sunday, March 18, 2012
Friday, March 16, 2012
all about pudding
A minha noção de romance pode não ser das melhores mas esta cena é tão estranhamente enternecedora que não consigo resistir a partilhá-la aqui.
I'm lookin' at your face and I just wanna smash it. I just wanna fuckin' smash it with a sledgehammer and squeeze it. You're so pretty.
Thursday, March 15, 2012
Os loucos anos 20
Depois de ter acabado de ler The Great
Gatsby tenho de admitir que uma coisa que Fitzgerald sabe fazer com
toda a mestria possível é descrever uma cena.
As descrições do
autor são estonteantemente poéticas mesmo quando as personagens que
as preenchem são bastante... hum, desinteressantes?
Fechei o livro
relativamente satisfeita (e a sentir me ligeiramente americanizada).
No fim de contas (e sem querer ser
spoiler), Gatsby não era nada mais do que um homem desesperado por
amor que, a dado momento, começou a roçar o patético.
É um bonito e simples romance irritantemente bem escrito.
Gostei bastante.
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Wednesday, March 14, 2012
So many dirty things
You couldn't even believe.
Sim, estou a arrumar o quarto.
Sim, estou a arrumar o quarto.
Mas o meu desktop está (quase) impecável.
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Tuesday, March 13, 2012
Epic flirt
Porque estou de folga e à mercê de mim mesma decidi reler Planetary/Batman: Night on Earth.
E sim, a cena que se segue continua a ser inquestionavelmente épica.
Kick. His. Ass. Hard.
E sim, a cena que se segue continua a ser inquestionavelmente épica.
Kick. His. Ass. Hard.
Jakita Vs Batman
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Monday, March 12, 2012
2046
Acabei de ver o 2046. Não acho que tenha conseguido superar o In the Mood for Love mas é uma digna sequela (?) do mesmo.
Sensual, hipnótico, melodioso (excelente banda sonora) e visualmente incrível.
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Sunday, March 11, 2012
Friday, March 9, 2012
50 Girls 50
Fujam.
Não sei o que me atraiu nesta BD (Frank
Cho, damn you… again) mas suspeito que estas 50 senhoras galácticas vão ter de
continuar a sua saga sem mim.
Honestamente até gostei da premissa: 50 mulheres em busca de novos recursos para o
nosso planeta, unidas pela ciência enquanto exploram os
confins do universo (e não só)... Bonito não? (Não julguem a minha inocência.)
E girls only porque?
Apenas o nosso sexo podia atravessar wormholes (hehe).
E bem, foi esse o detalhe que fez com que eu acabasse por encomendar o
primeiro fascículo. Esta bd até podia ter um enredo deveras
interessante aliado àquelas capas todas retro sci-fi.
Ao
fim de duas ou três páginas, duas das personagens
aterram num planeta desconhecido que lhes destrói as roupas que estavam a usar (o que era previsível mas, foi tão repentino que nem tive tempo
para me adaptar a esse inevitável desenrolar).
Mesmo assim (cheia de fé), continuei (e, não
sei porque, ainda continuo) a ler.
Contudo, a verdade é esta: O enredo é medíocre, as personagens não inspiram qualquer tipo de simpatia e, mesmo a arte, não é nada de especial. Aliás, tirando os cortes de cabelo, as caras são todas iguais umas às
outras. 50 mulheres com os mesmos narizes, os mesmos olhos, as mesma formas faciais
e os mesmos corpos.
Meh
Escrita por: Frank Cho, Doug Murray
Arte por: Axel Medellin
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Thursday, February 16, 2012
Wednesday, February 15, 2012
Green Wake
É oficial, estou completamente apaixonada por esta bd. Adoro a arte, o enredo, as personagens, os pequenos pormenores, o mistério e as metáforas.
Escrita por Kurtis Wiebe e (brilhantemente!) desenhada por Riley Rossmo esta é uma história noir sobre um homem (Morley Mack) que, ao mesmo tempo que investiga o estranho mundo novo ao qual foi estranhamente ter, vai também tentando descobrir se a si próprio.
Em Green Wake o tempo simplesmente não passa e as pessoas que lá vão parar dificilmente conseguem interagir umas com as outras. Estas preferem isolar se ou deambular pelas ruas numa apatia constante ao mesmo tempo que se vão tornando cada vez mais ocas.
Portanto, como podem imaginar esta é uma cidade bastante pacifica.
Claro que o caso muda de figura quando um brutal homicídio ocorre e Morley Mack (apenas porque sentia a necessidade de ter algo com que se ocupar) decide investigar o mesmo. E é assim que começamos realmente a conhecer Morley e Green Wake. Aos poucos vamos tendo acesso a flashbacks do passado do protagonista e desta forma vamos começando a perceber que este foi alguém que teve em tempos um coração e que, quando o mesmo se quebrou, o véu da realidade rasgou-se fazendo com que Morley fosse misteriosamente transportado para Green Wake.
O primeiro arco já está disponível em tpb (e com uma excelente capa como podem verificar pela imagem acima).
#6 |
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