Saturday, January 18, 2014

2006

Friday, January 17, 2014

Não sei se é o bigode....

mas cada vez mais (e contra todas as expectativas) o meu interesse pelo filme Her vai aumentado


Sinopse do IMDB: A lonely writer develops an unlikely relationship with his newly purchased operating system that's designed to meet his every need. - Pois, começa a fazer sentido o interesse em cima descrito.

Tuesday, January 14, 2014

i cant remember the way to paradise

Encontrei esta canção perdida no meu disco externo, o primeiro que tive. Tinha 22 anos quando ouvia os Catpeople. Parece que são espanhóis, isso só descobri hoje. As faixas do álbum reel rodavam frequentemente no meu mp3 (que era UAU) enquanto ia para a faculdade. Grande subida que era. Covilhã, não existem linhas rectas nessa cidade. Sempre a subir. Sempre a descer. Faculdade no meio do monte.


Não faz muito sentido escolher uma canção destas depois do Yumeji's theme mas estamos 2014, e declaro 2014 como o ano da desordem. 

In the mood for love

Monday, January 13, 2014

Devil's lair

Arte de Cory Godbey
O demónio passou tanto tempo junto da mulher que os seus majestosos cornos começaram a apodrecer.

E agora afina a garganta meu cantor



Dorme meu menino
Dorme qu'inda a noite é uma menina
Deixa-a vir também adormecer

Back to 2008

There is always something else I need
and i demand more and more.

Because. I. Can.

START AGAIN!

Yep


Thursday, January 9, 2014

In a lonely place

Os 3 Peixes

No estúdio o peixe contorcia-se. Dentro de um aquário cheio de água suja ele contorcia-se e contorcia-a à espera que a água fosse limpa. Morreu sem grandes consequências. No dia seguinte um outro peixe tomou o seu lugar e o dono nem sequer deu pela diferença entre os dois. O novo peixe herdou o nome do defunto. Este, por sua vez, morreu de fome. O dono tinha ido de férias e quando voltou suspirou e pescou o peixe com uma rede. Atirou-o para a sanita e puxou o autoclismo. A água rodou e rodou e o peixe desapareceu da vista do homem.

O terceiro peixe era louco. Este fazia-se notar, passava a vida a saltar à superfície do aquário. Não conseguia de forma alguma compreender que no ar não voava. Quando o dono deu pela sua falta, este terceiro peixe jazia morto fora do aquário. Desta vez o homem não soltou um suspiro. Sorriu o sorriso dos homens. O demente peixe parecia ter tentado imitar de uma forma abrupta e irreflectida a teoria da evolução. Lamentavelmente não deixou de morrer peixe como os outros.

If I could paint the sky

All the stars would shine upon in red

Wednesday, January 8, 2014

O Vermelho e o Negro


 (Este é um livro sobre o triunfo e a queda dos lindinhos.)



O livro relata as peripécias de Julien Sorel, um jovem de classe baixa seduzido por fortes ideais políticos e românticos que, de um momento para o outro, se vê envolvido num novo meio social que lhe permite vislumbrar a possibilidade de saciar tanto o seu orgulho como as suas ambições.

As aventuras e desventuras do jovem envolvem duas mulheres tão diferentes como o vinho da água. Confesso que dificilmente consegui simpatizar verdadeiramente com qualquer uma das personagens criadas por Stendhal, mas o estilo de escrita (ah, os franceses) é inegavelmente elegante e bonito. As emoções, tão puras quanto fugazes, são retratadas com a maior das intensidades e por vezes com algum humor à mistura. Quase todos os intervenientes da obra parecem por vezes mais apaixonados pela poesia das suas acções do que pelas acções em si.

O vermelho e o Negro com o seu sentido de humor satírico não falhou em me fazer rir e eventualmente comecei a sentir algum carinho por Julien e as suas amadas. Não é um livro aborrecido, isso é certo pois só larguei quando o terminei. Foi a primeira obra que li de Stendhal e já anseio por uma segunda.

Not so funny

Já foi ha algum tempo, devia ter 19 ou quase 20 e nunca tive mais do que nesse ano. Nem quando comecei a ganhar dinheiro. Disse em voz alta no inicio desse Inverno "este foi o melhor ano da minha vida". E foi.

Primeiro o António e depois o Tony, cada um à sua maneira, já diziam "ó tempo volta para trás". Falava a minha avó da mocidade e eu que sempre a conheci velha não percebia como é que ela alguma vez podia ter sido nova. Mas aos poucos, à medida que o obsoleto se vai tornando familiar e os versos da sabedoria popular se vão encaixando numa vivência cada vez mais dificil de frasear, a canção aí também começa a fluir. Relutante a princípio mas sentida no fim.
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